CRÍTICA: "A Rede Social"



Fala galera! Há algumas semanas assistimos ao filme “A Rede Social” na matéria de Língua Portuguesa. Já debatemos sobre o filme e agora o professor nos pediu uma crítica sobre o filme, aqui mesmo no blog. Nossa equipe se reuniu, debateu um pouco mais sobre o assunto até chegarmos a um impasse para transmitir aqui. Então essa é a crítica que representa todos nós, nossas opiniões sobre o filme, tanto sobre sua história quanto aos termos técnicos.

A criação de uma das maiores e, com certeza, a mais polêmica rede social virtual tem muitas controvérsias e até hoje nenhuma história é totalmente concreta. É o que o diretor David Fincher tenta desenvolver através da sua excelente visão acerca da criação do Facebook.
Depois de trabalhos como o thriller Se7en, e os entediantes (mas ainda surpreendentes) Zodíaco(2006) e O Curioso Caso de Benjamin Button(2008), o diretor David Fincher mostra que filmes enormes e com ritmo lento fazem parte da sua especialidade. Está no DNA. Entre seus clássicos destacam-se “Clube da Luta” e “O Quarto do Pânico”.
Se o roteiro não colaborar, Fincher faz ficar visualmente interessante através de sua direção primorosa. Mas nesse caso, em A Rede Social, o roteiro fica como a cereja do bolo. É o toque que torna um livro possivelmente entediante e um tema chato em um filme assistível. Sim, pra quem ainda não tá ligado, o filme é adaptado da obra “Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook”, de Ben Mezrich.


Ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (merecidamente), é ele que faz a história do filme interessante, ao passo em que, volta no tempo para fechar as lacunas da história, a partir de perguntas feitas nos processos judiciais no presente, já depois do sucesso da rede social. É aonde o corpo narrativo do filme encontra sua consistência. O que acaba deixando o filme sem um desenvolvimento, um clímax e um desfecho perceptíveis. Já uma possível fuga da proposta do filme, ao mesmo tempo em que deixa certo tom de “hein?”, acaba dando uma pausa pra respirar diante dos diálogos frenéticos, quase incompreensíveis, do filme; ainda que fundamentais para a síntese da geração louca e movida pela informação. Aliás, geração essa, muito bem representada pelo elenco e sua atuação convincente. Destaque para Andrew Garfield, que atua grandemente como o brasileiro co-criador da rede social, Eduardo Saverin; e Jesse Eisenberg, o Mark Zuckenberg no filme, que de atuação tão primorosa, me deixa com impressões negativas do Mark até hoje. Que babaca, não?!
Outro grande trunfo do filme é a trilha sonora, grande ganhadora do Oscar de Trilha Sonora. Contextualizam o espírito da Universidade com maestria. Usam uma mistura de gêneros muito adequada para tratar do dinamismo da geração do tudo-ao-mesmo-tempo, deixando uma seleção variada de músicas que vão de rap ao clássico.
Outra coisa sensacional num filme de drama é a presença notável dos efeitos especiais. Me surpreendi ao saber que os gêmeos Winklevosses eram interpretados pelo mesmo ator, o Armie Hammer. Só fui descobri depois que os créditos rolaram no final do filme. As tomadas são precisas e bem editadas. Saca só:
A história cheia de relatos se estende tão grande sobre a tela que o final acaba a cargo das frases, mostrando o que aconteceria depois com personagens. Talvez, Fincher não quisesse mais gastar o rolo de filme, criando mais um daqueles longas-metragens longos entediantes que citamos lá em cima.
Legal. Ainda mais para galera moderna, antenada com o que rola na Internet. O filme nos leva a situações até agora ocultas sobre o grande mistério que é saber quem que tá com a razão de quê em relação a tudo que tem relação com o Facebook. Situações que nunca achávamos que existissem quanto à criação de um site viral. Vale a pena gastar duas horinhas do seu dia para assistir.

NOTA: 7,5
Grupo: Juliana Arouche, Lana Oliveira, Lucas Gonçalves,
 Marcus Nogueira, Matheus Nobre.

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